embalagem para esterelização

Proteção Total para Ambientes Estéreis

Embalagens e EPIs desenvolvidos para máxima segurança em processos de esterilização.

O Uso do SMS em embalagem para esterilização

O SMS é um não tecido trilaminado,resultado da composição de duas lâminas externas de não tecido processo SPUNBONDED que oferece alta resistência e de camada intermediária de não tecido MELTBLOWN,responsável pela eficiência de filtração bacteriana ( BFE) e pela barreira a sangue,fulidos corporais, Estas características estão comprovadas através de laudos emitido por órgãos especializados ao fornecedor.

  • Matéria prima; 100% polipropileno
  • O não tecido SMS é atóxico e não inflamável.
  • O Não tecido SMS Grau Médico caracteriza-se pela combinação de suas tecnologias  o spunbond, caracterizando resistência mecânica, e o meltblown, determinando efetiva barreira microbiana.

Compromisso com a segurança e a excelência

Trabalhamos para garantir que cada peça entregue eficiência na barreira contra contaminantes, mantendo o equilíbrio entre proteção e conforto.

Fale com nossa equipe técnica e solicite um orçamento personalizado conforme as exigências do seu processo.

Produtos Comercializados

Todos os produtos são fabricados sob encomenda, com controle rigoroso de qualidade e possibilidade de customização por cor, tamanho e gramatura.

✅ Toucas (modelo ninja, open face, com elástico ou punho)
✅ Aventais e jalecos cirúrgicos
✅ Calças, camisetas e conjuntos completos
✅ Wraps e embalagens para esterilização
✅ Bobinas em SMS grau médico
✅ Acessórios e personalizações sob medida

Como é comercializado!

O SMS pode ser comercialziado em bobinas, em wraps, cobertura de bocal, embalagem tipo bag.

Embalagem para esterilização

O não tecido SMS é composto por três camadas de fibras 100% polipropileno, devido a suas propriedades já indicadas neste material, proporcionam alta eficiência durante o processo de esterilização, e na manutenção da esterilidade.

Como já indicamos em vários textos ,uma das principais características é sua barreira microbiana, resistência  mecânica, baixo desprendimento de partículas, maleabilidade ,repelência  á partículas secas, úmidas , sangue e óleo ,facilitando a fase de preparo, esterilização e estocagem.

Uma outra características importante é que o SMS poderá ser reutilizado em processos de esterilização, com uma perda estimada de 1% de eficiência de esterilização por ciclo, e conforme laudos sabemos que o SMS tem eficiência de 95%bfe e que porcentagem padrão de eficiência é de 85%,então se conclui que poderá ser reutilizado por 10 vezes a embalagem de esterilização e mesmo assim ainda se mantém a eficiência padrão mínima de 85% bfe

Temos este laudo, solicite ao nosso representante de 4 ciclos de esterilização

A sua maleabilidade e resistência mecânica evitam indesejáveis rasgos e furos, permitindo a confecção de pacotes com segurança

O SMS é o único artigo que pode ser empregado em embalagens para todos os tipos de esterilização utilizados normalmente pelas instituições de saúde

Campos Cirúrgicos

Nosso foco aqui são as embalagens para esterilização, mas como campo, o material já é imensamente utilizado, por todas as características que já indicamos, aqui, e principalmente pelo seu  baixo desprendimento de partículas atóxico, preservação da esterilidade, que se armazenado em ambiente seguro ,poderá durar por até 2 anos , o SMS não é alérgico, então tem uma infinidade de utilizações como campo cirúrgicos, campos fenestrados, aventais cirúrgicos ,calça, blusa ,propõe entre outros.

 

O SMS comparado ao algodão, está á mais de 200 anos na frente, pois o algodão começa a amolecer perto de 110ºc-120ºc e a esterilização geralmente se faz por volta de 121-125cº,então a cada ciclo que o algodão é esterilizado ele vai perdendo massa, a famosa bolinha,”pilling”,isto tanto para campo cirurgico como para invólucro quanto para avental cirurgico, então com  o tempo o material vai se esfarelando, entra em fadiga e vai soltando cada vez mais partículas, de algodão tanto dentro da autoclave quanto no ambiente, é um processo que leva um certo tempo, mas é silencioso e te garanto que acontece., as vezes parece imperceptível mas acontece.

Diferença SMS Hidrofóbico e SMS Hidrofílico

O SMS é hidrofóbico, permite uso em processo de esterilização em autoclave á vapor, é compatível com todos os agentes esterilizantes

Para esterilização de caixas de inox muito pesadas, onde requer invólucro de duas ou até 3 embalagens ,poderá ser utilizado o sms hidrofílico,(que é fabricado sobre encomenda) ,mas o material hidrofóbico é mais utilizado e totalmente compatível com autoclave

Abaixo tem uma breve explicação e comparação do sms hidrofóbico e do sms hidrofílico( elimina pacotes molhados)

informação técnica abaixo para maior esclarecimento do SMS Hidrofóbica + SMS Hidrofílica

Utilizado em cme, compatível com todos agentes esterilizantes, menos estufa

Material trilaminado, que oferece; barreira microbiana, repelência à partículas secas e úmidas, alto poder de cobertura, atóxico, não propaga fogo, alta resistência ao rasgo, compatível com qualquer agente esterilizante, excelente preservação da esterilidade dos produtos, baixo desprendimento de partículas

  • Material com gramaturas ;40 g/m2, 45 g/m2,  50 g/m2 e 60 g/m2
  • % BFE -Bacterial Filtration Efficiency
  • Eficiência de filtração bacteriana comprovada por laudos
  • %VFE- Eficiência de filtração á vírus

Preocupação com Umidade – Tendência Mundial

  • ISO 11607:2006-1 – Packaging for Terminally Sterilized Medical Devices
  • ISO 11607:2006-2 – Packaging for Terminally Sterilized Medical Devices: Validation requirements for forming, sealing and assembly processes
  • ISO/DTS 16775 – Packaging for Terminally Sterilized Medical Devices – Guidance on the Application of ISO 11607-1 and ISO 11607-2 (Draft)
  • ANSI/AAMI ST79:2010; Comprehensive guide to steam sterilization and sterility assurance in health care facilities; Packaging, Preparation, and Sterilization.

Diferença entre SMS e SSMMS

São materiais fabricados por industrias diferentes, uma faz sms por processo de 3 camadas,como já indicamos aqui,a outra industria faz de outra forma, como se fosse uma mistura de materiais que se formam esta lâmina de ssmms, isto explicando com bastante simplicidade, mas são processos de fabrciação diferentes, mas a matéria-prima é a mesma;100% polipropileno, e os resultados e utilizações  são os mesmos,  

Legislação

469-402-tnt

Diferenças entre TNT COMUM x SMS

TNT (sigla de “tecido não tecido”) é um material semelhante ao tecido mas obtido através de uma liga de fibras e um polímero geralmente polipropileno dispostas aleatoriamente e coladas por calor ou pressão. O termo é usado na indústria têxtil para se referir a tecidos, como feltro, que não são tecidos nem trabalhados como malhas.

Conforme a norma brasileira NBR-13370, o não tecido é uma estrutura plana, flexível e porosa, constituída de véu ou manta de fibras ou filamentos, orientados direcionalmente ou ao acaso, consolidados por processo mecânico (fricção) e/ou químico (adesão) e/ou térmico (coesão) e combinações destes.

O não tecido também é conhecido como nonwoven (no idioma inglês), notejido (no idioma    espanhol), tessuto    nontessuto (no     idioma     italiano), nontissé (francês)  e vliesstoffe (alemão).

SMS Grau Médico (sigla de Spunbond / Meltblown / Spunbond) é composto de fibras 100% polipropileno, e apresenta como característica uma estrutura plana, flexível e porosa, constituída de uma manta de filamentos orientados ao acaso e consolidados termicamente. Difere do tecido de algodão por não apresentar entrelaçamento organizado dos fios.

O SMS Grau Médico caracteriza-se pela combinação de suas tecnologias – spunbond, caracterizando resistência mecânica, e o meltblown, determinando efetiva barreira microbiana.

Características do SMS  grau médico:

  • Matéria prima com altos níveis de coluna d’água;
  • Barreira microbiana;
  • Laudos em conformidade com ABNT NBR 16064, produzidos em laboratórios certificados com NBR ISO/IEC 17025;
  • Certificado de Aprovação (CA), emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego;

 

OBS. IMPORTANTE

  • NÃO se lava o TNT para o uso pretendido
  • Passível de esterilização (+121°C por 20 minutos ou +134°C por 4 minutos)

 

O SMS é uma Barreira Microbiana, tem sua eficiência de filtração de 99%BFE, comprovada, sendo sempre acima de 45 Grs/m2

FONTE:/ ABINT (Associação Brasileira das Indústrias de Não tecidos e Tecidos Técnicos)

Esterilização

O processo de limpeza e esterilização envolve não apenas a remoção de sujeira, mas também a total eliminação de todos os micro-organismos presentes em instrumentos, roupas, equipamentos, produtos e utensílios médicos – laboratoriais para uso no atendimento aos pacientes. Essa prática é adotada desde o século IX a.C., quando Homero apontava o uso do enxofre como desinfetante. Desde então, esse processo vem sendo utilizado para garantir a saúde e a segurança dos profissionais da saúde e dos pacientes.

O Que é esterilização?

A esterilização é um processo que visa destruir todas as formas de vida microbianas que possam contaminar produtos, materiais e objetos voltados para a saúde. Portanto, são eliminados durante a esterilização organismos como vírus, bactérias fungos.

Dizemos que o processo de esterilização foi eficaz quando a probabilidade de sobrevivência dos microrganismos for menor do que 1:1.000.000.

Além disso, a esterilização garante:

  • Segurança para pacientes e profissionais
  • Obediência às normas legais estabelecidas pela Anvisa
  • Maior vida útil aos materiais médicos
  • Economia e otimização de recursos
  • O processo de desinfecção, apesar de ser eficaz para a eliminação de micro-organismos, não destrói os esporos e alguns tipos de vírus. Dessa maneira, só desinfetar não é suficiente.


Compreendendo os processos de tratamento de materiais

Além do tipo de material é necessário classificá-lo de acordo com sua utilização direta ou indireta no paciente, o que resultará em três categorias: críticos, semicríticos e não críticos.  Isso determinará a forma de processamento a que será submetido: limpeza, desinfecção ou esterilização. A saber, materiais críticos são aqueles que entram em contato com tecidos cruentos, materiais semicríticos são os que entram em contato com mucosas e materiais não críticos só entram em contato com pele íntegra. De uma forma geral, durante os processos de tratamento, os materiais críticos devem ser esterilizados ou ser de uso único (descartáveis), os materiais semicríticos devem sofrer esterilização, ou no mínimo, desinfecção e os materiais não críticos devem ser desinfetados, ou no mínimo, limpos.     

Processo de esterilização

Existem várias formas de realizar a esterilização. No entanto, a decisão de qual processo utilizar deve ser baseada no tipo de material e no risco de contaminação.

Os métodos de esterilização podem ser divididos em químicos (compostos fenólicos, clorexidina, halogênios, álcoois, peróxidos, óxido de etileno, formaldeído, glutaraldeído e ácido peracético) e físicos (calor, filtração e radiação). Para a escolha do melhor método, deve-se levar em consideração, além da compatibilidade do material, a efetividade, toxicidade, facilidade de uso, custos, entre outros.

Métodos químicos de esterilização

É indicada para artigos críticos e termossensíveis, ou seja, aqueles que não resistem às altas temperaturas dos processos físicos.

Dentre os métodos químicos, alguns deles podem ser utilizados tanto para desinfectar como para esterilizar, depende apenas do tempo de exposição e concentração do agente. Os mais utilizados para produtos laboratoriais e hospitalares são:

  • Óxido de Etileno(ETO): é um gás vastamente utilizado na esterilização de materiais laboratoriais e hospitalares de uso único por causa do seu bom custo/benefício. Sua ação se dá pela reação com uma proteína no núcleo da célula, impedindo a reprodução. Todos os produtos devem ser colocados em embalagens permeáveis a gases para permitir que o ETO penetre. Seu uso não danifica os materiais e pode ser utilizado em vários tipos de materiais, inclusive os termossensíveis. Contudo, ele é altamente tóxico e agressivo ao ambiente externo.
  • Ácido Peracético: tem ação rápida, baixa toxicidade e é biodegradável. Porém, danifica metais. Uma grande vantagem é ser efetivo mesmo na presença de matéria orgânica (ou seja, os materiais não precisam ser previamente limpos). Em compensação, os materiais devem ser utilizados imediatamente após a esterilização por esse método, por isso não é muito utilizado.
  • Peróxido de hidrogênio(água oxigenada): em concentração de 3% e 6% tem ação rápida, é biodegradável e atóxico, mas tem alta ação corrosiva. Sua ação é mais eficaz em capilares hemodializadores e lentes de contato, mas esse processo não é muito utilizado.
  • Formaldeído: pode ser utilizado na forma gasosa e líquida e, para ter ação esporicida, necessita de um longo tempo de exposição. É indicado para cateteres, drenos e tubos, laparoscópios, artroscópios e ventriloscópios, enxertos de acrílico. Por ser carcinogênico e irritante das mucosas, seu uso está mais restrito.
  • Glutaraldeído: líquido com potente ação biocida e pode ser utilizado em materiais termossensíveis, mas necessita de um longo tempo de exposição para ser esporicida. É muito utilizado por ter baixo custo e baixo poder corrosivo, porém é irritante das vias aéreas; pode causar queimaduras na pele, membrana e mucosas; e materiais porosos podem reter o produto. Enxertos de acrílico, cateteres, drenos e tubos de poliestireno são os materiais rotineiramente esterilizados por esse processo.

 

Métodos físicos de esterilização

A esterilização por processos físicos pode ser através de calor úmido, calor seco ou radiação. A esterilização por radiação tem sido utilizada em nível industrial, para artigos médicos-hospitalares. Ela permite uma esterilização a baixa temperatura, mas é um método de alto custo. Para materiais que resistam a altas temperaturas a esterilização por calor é o método de escolha, pois não forma produtos tóxicos, é seguro e de baixo custo.

  • Radiação ionizante: destrói o DNA formando radicais super-reativos (superóxidos), matando ou inativando os micro-organismos (quando são incapazes de se reproduzir). Muitos materiais são compatíveis com esse tipo de esterilização, pois não há aumento da temperatura nesse processo. Caso dos materiais termossensíveis e tecidos biológicos para transplantes. Apesar de parecer, a radiação não é transmitida para os produtos processados. É um processo livre de resíduos e ecológico, pois não gera emissões tóxicas ou resíduos, além de não causar impactos na qualidade do ar ou da água. Destacaremos dois tipos delas:
  • Radiação Gama: a energia é gerada por fontes de Cobalto 60. Esse processo tem alto poder de penetração, permitindo que os produtos sejam esterilizados já na embalagem final, sem necessidade de manipulação.
  • E-beam(feixe de elétrons): utilizado preferencialmente para o processamento de produtos de alto volume/baixa densidade, como seringas médicas, ou produtos de baixo volume/alto valor, como dispositivos cardiotorácicos. Além disso, pode ser utilizado para produtos biológicos e tecidos. Podem ser esterilizados na embalagem final, pois a radiação E-beam também possui alto poder de penetração. A grande vantagem desse tipo de radioesterilização é que necessita menor tempo de exposição, evitando rompimentos e efeitos de envelhecimento a longo prazo que podem acontecer com polipropileno quando submetido à radiação prolongada
  • Calor úmido(ex.: autoclavagem, fervura e pasteurização): provoca a desnaturação e coagulação das proteínas e fluidificação dos lipídeos. Não pode ser utilizado em materiais termossensíveis, nem para materiais que oxidam com água. A autoclavagem é muito utilizada nos vários setores de serviços da saúde por ser de custo acessível e de fácil utilização. Além disso, consegue esterilizar uma infinidade de materiais, inclusive tecidos e soluções.
  • Calor seco(ex.: estufa, flambagem e incineração): provoca a oxidação dos constituintes celulares orgânicos. Penetra nas substâncias de uma forma mais lenta que o calor úmido e por isso exige temperaturas mais elevadas e tempos mais longos. Não pode ser utilizado para materiais termossensíveis.
  • Filtração: utilizada para soluções e gases termolábeis, quando atravessam superfícies filtrantes com poros bem pequenos, como velas porosas, discos de amianto, filtros de vidro poroso, de celulose, e filtros “millipore” (membranas de acetato de celulose ou de policarbonato).
  • Radiação não-ionizante(ex.: luz UV): altera a replicação do DNA no momento da reprodução. Muito utilizado em lâmpadas germicidas encontradas em centros cirúrgicos, enfermarias, berçários, capelas de fluxo laminar. Tem como desvantagens: baixo poder de penetração e efeitos deletérios sobre a pele e olhos, causando queimaduras graves.

 

Referências: